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A peça do Puzzle

  • Paulo
  • 11 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Às vezes damos por nós frustrados, angustiados e prestes a desistir; e porquê?


Porque não conseguimos perceber as razões que estão por detrás do nosso insucesso; as razões que nos levam a fracassar persistentemente...


Não estou a falar daqueles casos de teimosia. Há situações em que nós tentamos obter um resultado diferente sem que nos desviemos um mm da nossa rota, da nossa forma de fazer as coisas ou da forma como olhamos para elas; e nesses casos é teimosia, porque não se pode esperar obter um resultado diferente se fizermos sempre tudo igual. Estou a falar daquelas situações é que já o tentámos fazer de diferentes maneiras, de diferentes perspectivas, em que já abordámos o caso de frente, do avesso, de trás para a frente, de cabeça para o ar... Sim; desses casos em que compreendemos que o nosso insucesso não pode ser só culpa nossa. Já se sentiu assim?


Não é o único a ter a sensação de que lhe falta uma peça do Puzzle. Todos nós, em dada altura, já o sentimos sobre esta ou aquela situação; simplesmente, não entendemos o que se está a passar.


Regra geral, nessas situações, a resposta pode estar tão entranhada em nós que não a conseguimos perceber; porque as respostas estão sempre em nós. Nós trazemos tudo aquilo que precisamos para conseguirmos cumprir as nossas missões na Terra, todavia, enquanto crescemos, somos formatados pelas condições em que crescemos, pela educação que tivemos, pelas crenças que nos foram inculcadas e por aquelas que nós criámos, pelas condições soció-económicas em que nos desenvolvemos, pelos amigos e amigas que tivemos, pelas namoradas e namorados, pelos patrões, pelos... enfim, eu poderia estar aqui até ao fim dos tempos - acho eu - a identificar fontes de contaminação.


Uma fonte de contaminação é tudo aquilo que nos torna menos capazes de ver mais além, de percepcionar o nosso caminho, de ver aquilo que temos de fazer; e o nosso mundo está cheio delas. Não vejam este termo como depreciativo; quem nos influencia nunca o faz por mal, pois apenas nos quer ajudar. Cada gesto de amizade, de amor, de educação e de formação é um gesto de ajuda, porque pretende sempre que nós estejamos melhor. É, no entanto, e quase sempre, um gesto de projecção; ou seja, os outros aconselha-nos projectando em nós - inconscientemente - aquilo que pensam e desejam e, por isso, nunca são sugestões 100% adaptadas a nós. Se nós o percebermos tanto melhor, se não, acabamos para olhar para o mundo como se tivéssemos mais de uma centena de par de óculos. E, depois, somos vitimas de uma espécie de miopia que nos impede de ver claramente aquilo que temos no horizonte.


A expressão «(...) às vezes, as coisas estão mesmo à frente do nariz.» não é descabida de sentido; às vezes estão, mas nós nunca olhamos para a ponta do nariz, pois não?


Permita que o Tarot lhe tire esses óculos a mais ou, então, que o Tarot pega nisso que tem à frente do seu nariz e o ponha onde seja capaz de o ver.


Desafie-se a descobrir a peça do Puzzle que está em falta...


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